Em mais um momento de tristeza escrevi:
Essa vida morna...
Sem extremos
Tentando conter os de baixo
E não empolgando os de cima
Vida morna, linear
Sem efeitos nem enfeites
Vida morna...
Nem quente nem fria
Esperando e vivendo cada dia
Dando um passo após o outro
Sem a empolgação de antes
Quando o frio me dava arrepios
E o quente me acionava
Essa vida morna...
Sem vida...
Pois vida é tudo ou nada
Quente ou frio
Vida morna é sem sal
Nem boa nem ruim
Só sem graça, sem você!
Quando terminei de escrever, recordei a seguinte passagem do evangelho
de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus lida para mim ao
telefone pela minha querida amiga Silvana Carneiro sobre o sal da terra:
"Vós sois o sal da terra. E se o sal perder sua força, com que
outra coisa se há de salgar? Para nada mais fica servindo, senão
para se lançar fora e ser pisado pelos homens". (Mateus, 5:13)
Ela dizia que eu sou o sal da casa e dos amigos e devo voltar a ser como
antes senão todos ficar tristes e sem vida.
De fato, todos nós, pais e mães, somos o sal que tempera nossa casa
, nossos familiares e amigos. Estou tentando... Temos de tentar e conseguir!
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