Hoje vi uma entrevista da mãe do famoso jornalista
brasileiro Ricardo Boechard que partiu em decorrência de desastre aéreo. Ela
dizia que existiam dois grupos de mães: aquelas que celebram alegremente o dia
das mães com seus filhos e aquelas que ficam tristes nessa data e cujas pessoas
ao seu redor olham e comentam com ar de pena que perderam seu filho.
A mãe do
jornalista que, como eu, faz parte do segundo grupo, disse na entrevista que as
pessoas estavam enganadas porque se é mãe independente de qualquer evento que
ocorra.
Ela está certa. Não existe ex-mãe e independente de onde o
filho esteja, a mãe sempre o terá guardado em seu coração e, de tão presente o
amor que sente, carrega seu filho para onde vai.
Mãe é aquela que segurou a tenra mãozinha para ajuda-lo a
dar os primeiros passos e quem se alegrou com essa vitória. É quem explicou, se
dedicou, vibrou com o primeiro sorriso, ouviu com emoção as primeiras palavras
e ensinou as primeiras letras.
Nos realizamos, aprendemos, aproveitamos agradecemos a Deus
por esse presente que nos foi emprestado. Esse presente sempre presente!
Tentamos evitar decepções e estivemos ali dando conselhos. Vibramos com suas
conquistas: o troféu da partida ganha, a aprovação em nova faixa de karatê, as
boas notas na escola...
Participamos de tudo e por isso fomos e somos mães. Ouço
algumas mães de filho único dizer que esse não é mais seu dia porque não são
mais mães! Errado! Mãe é uma qualidade fixa e indestrutível. Tudo que você
plantou contribuiu educou e cultivou lhe pertence é para sempre!
Por isso vamos aproveitar nosso dia como um troféu dado a
nós por nossos filhos de quem somos e sempre seremos, orgulhosamente, MÃES!