Uma matéria publicada no The Guardian em 14 de abril de 2017, do renomado teólogo e filósofo
Simon Gathercole da Universidade de Cambridge (https://www.theguardian.com/world/2017/apr/14/what-is-the-historical-evidence-that-jesus-christ-lived-and-died)
fala sobre as provas de que Jesus realmente viveu e de que não é uma lenda. O
texto ´Qual é a evidência histórica de que Jesus Cristo viveu e morreu?` inicia
afirmando que ainda antes de seu martírio Jesus é mencionado por historiadores
romanos e judeus em dezenas de escritos de forma detalhada. O primeira escrita
data do ano 25 depois de Cristo e o escrito com mais detalhes é do ano 40
depois de Cristo, quando varias testemunhas ainda estavam vivas e viviam
subjugados ao romanos.
O primeiro autor não Cristão que falou de
Jesus foi Flaviius Josephus que escreveu a história do judaísmo por volta de 93
depois de Cristo. Ele registrou algo que não deixa dúvidas sobre a existência
de Jesus: ´Agora havia nesse tempo,
Jesus, um homem sábio, se é que é lícito chamá-lo de homem, pois ele era um
fazedor de obras maravilhosas, um professor de homens que receberam a verdade
com prazer. Ele atraiu para ele tanto judeus como muitos gentios. Ele era o
Cristo; e quando Pilatos, por sugestão dos principais homens entre nós, condenou-o
na cruz, aqueles que o amaram não o abandonaram. Pois ele voltou a aparecer
para eles no terceiro dia, como os profetas divinos haviam predito estas e dez
mil outras coisas maravilhosas a respeito dele; e a tribo dos cristãos, assim
chamada por ele, não está extinta até hoje. (Do livro: Antiquities of the
Jews, editora Createspace, 2014).
Os apóstolos que foram testemunhas de suas
ações e mensageiros de sua palavra passaram os ensinamentos de Jesus a seus discípulos.
Eles tinham convicção do risco de vida que corriam ao propagarem essas
mensagens. Apesar disso, o número de seguidores aumentava e eles eram de tal
forma obstinados no cumprimento da missão de divulgar a salvação através da
palavra de Jesus que não desistiam apesar das perseguições e torturas até a morte
de seus companheiros.
De fato, todos os discípulos foram perseguidos
e torturados até a morte (com exceção de João que morreu no exílio) por
divulgarem Jesus e seus feitos. Não só eles mas também seus seguidores e tais perseguições
aconteceram por 300 anos durante o império romano. Ou seja, eles abraçaram a
missão de propagar Jesus de forma tão contundente que enfrentaram tudo e entregaram
a própria vida em prol desse ideal.
É claro que cada um de nós tem a liberdade de
não acreditar ou de seguir outros caminhos e outras crenças mas tudo que Jesus falou
e principalmente a sua ressureição é para nós, que experimentamos a dolorosa
separação terrena de nossos filhos, motivo de grande esperança e alento.
A ressureição de Jesus foi testemunhada por
mais de 500 pessoas além dos apóstolos (1ª. Carta aos coríntios 15,3-9) e é a
maior prova de que ele era filho de Deus o que justifica todo o empenho dos
seguidores.
É o próprio Jesus que nos promete e assim consola
e acalma nossos corações: ´...Pois eu
desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me
enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum
daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Pois esta é a vontade
do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu
o ressuscitarei no último dia`(Jo 17,1-5).
Nós temos toda a chance de ressuscitar pois
amamos e sempre amaremos nossos filhos e o amor é condição para alcançar a vida
eterna: ´... mesmo que eu tivesse toda a
fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, não sou nada...O amor
jamais acabará`(1Cor 13,1-8). Ressuscitaremos e veremos nossos filhos! Isso
é um grande motivo para viver, acreditar e agradecer a Jesus.