Tristeza é antônimo de alegria e ambos são passageiros. Mas
se você concorda que felicidade é uma conquista pessoal e que diferentemente da
alegria pode ser duradora, acho que ainda posso dar uma chance à felicidade.
Veja: eu era feliz antes de ser mãe e me considerei a pessoa
mais feliz do mundo quando tive meu primeiro filho, o Iel. Me realizei como mãe
e me orgulho por ter sido instrumento de Deus para colocá-lo no mundo e isso é e
sempre será um presente que recebi.
Fico triste, e muitas fezes me sinto extremamente infeliz por
não tê-lo mais fisicamente comigo. Mas a felicidade de tê-lo tido é
infinitamente maior do que a tristeza de
sua partida e por isso não posso me considerar infeliz. Infeliz é não feliz e
eu fui e acho que ainda posso me considerar feliz porque meu filho existiu e o
amor por ele existe e sempre existirá em mim.
Amar é para sempre, não tem prazo de validade, é um
sentimento de extrema doação e risco. Quem ama está disposto a tudo. Pode
ganhar, perder, sofrer e sorrir e se entregar ao amor para sempre. Por isso
quem ama é pleno pois é capaz de tudo experimentar em nome do amor.
Acho que ser pleno é ser realizado o que é um sinônimo de ser
feliz. Sou plena porque amo e sempre amarei você Iel!