Yesterday by Iel

segunda-feira, 18 de março de 2013

Deus é um só




Deus é um só

Estou no Pakistão(*). Recebi o convite de um casal de amigos Paquistaneses que moram na minha cidade no Brasil. Ele é professor na mesma Universidade que ensino e logo depois da partida de nosso amado Iel o casal,  que anualmente visita sua família,  nos convenceu de assistir ao casamento de uma sobrinha.
Eu e o meu esposo achamos que seria uma boa oportunidade de conhecer uma cultura diferente da nossa e nos “desligar” dos problemas. Confesso que estou gostando muito embora continue me lembrando diariamente do meu amado Iel assim como dos outros filhos e familiares e não poderia ser diferente, quem a gente ama não se esquece nunca, estando pouco ou muito distante.
O Paquistão, ou oficialmente, República Islâmica do Paquistão fica localizado no Sul da Ásia e faz fronteira com o Irã e o Afeganistão a Oeste, China ao nordeste,  Índia ao leste e Mar Arábico ao sul. Com uma população de aproximadamente 176 milhões é o sexto país mais populoso do mundo com uma área é de 881 640 km².  É um país multilíngue sendo o inglês é língua oficial em todo país e o Urdu a língua nacional.O país é uma república parlamentarista federal que tem o Islã como religião oficial, cerca de 96% da população, mas existem hindus 1,9% e cristãos  1,6%. A sociedade paquistanesa  valoriza enormemente os valores familiares tradicionais e eu estou tendo a oportunidade de ver isso de perto.
De fato o Paquistão tem me surpreendido, é um grande país com paisagens belíssimas e riquezas naturais mas as múltiplas línguas, a infiltração de terroristas e o sério problema energético prejudicam o crescimento do país.
A maior cidade, Karachi se localiza no sul do país e tem sofrido vários atentados motivados por disputas de partidos políticos. Mas em cidades localizadas próximo à fronteira com o Afeganistão são reportados, com frequência, atentados atribuídos a grupos de mulçumanos extremistas.
A religião dos mulçumanos, o islamismo, foi fundado por Maomé no ano 622 depois de Cristo e de acordo sua crença  tudo está previamente previsto e marcado.  Tanto o cristianismo como o islamismo se originaram no Oriente Médio e possuem  semelhanças:
a)    são monoteístas;
b)    tem livros sagrados (Bíblia Sagrada para os cristãos e Alcorão para os muçulmanos) ;
c)     pregam justiça social, respeito e amor ao próximo;
d)    Acreditam na vida eterna;
e)    Jerusalém é uma cidade sagrada para ambos;
f)     Abraão é profeta nas duas religiões;
Todas condenam o suicídio como um pecado mortal e portanto, os famosos “homens bomba” que causam tanto estrago à reputação deste e de outros países da área, cometem pecado. Mas por pertencerem a grupos extremistas alimentam ideias de vingança e de recompensa caso pereçam em nome de Alá.
Tanto o cristianismo como o islamismo têm em comum o precisamos: a certeza de que Deus existe e de que nos encontraremos na vida eterna com nossos amados que nos  precederam.
(*) O Paquistão é uma federação que conta  com quatro províncias, áreas tribais além de um distrito federal onde se localiza a capital Islamabad. tratados. O Paquistão tem um grande mercado emergente e um PIB estimado em US$ 475,4 bilhões que tem crescido a taxas relativamente elevadas, cerca de 5% ao ano, mas a economia enfrenta pressões inflacionárias e o país enfrenta um sério problema energético que limita seu crescimento econômico. Tem havido nas últimas décadas uma mudança na estrutura da economia paquistanesa passando de uma base predominantemente agrícola para uma forte ênfase no setor de serviços. O PIB está atualmente assim constituído: agricultura 20%, serviços  53% e indústria 27%. O território do atual Paquistão pertenceu à Índia Britânica mas foi fundado em 1947. Contudo a partilha da Índia Britânica levou a distúrbios na Índia e no Paquistão que resultaram na Primeira Guerra Indo-Paquistanesa, em 1948, com a ocupação pela Índia de cerca de dois-terços das regiões de Jammu e Caxemira. A declaração da República se deu em 1956 e em 1965 o país enfrentou a segunda guerra com a Ìndia. Em 1971 houve o desmembramento de parte do seu território original, o Paquistão Oriental, que tornou-se um país independente com o nome de Bangladesh.  A direção do país tem alternado entre civis e militares. Entre 1972 e 1977, os civis  governaram o país, sob a chefia de Zulfikar Ali Bhutto, até que este foi deposto e posteriormente sentenciado à pena de morte, tendo assumido em seu lugar um presidente militar que em 1988, foi substituído por Benazir Bhutto, filha de Zulfikar Ali Bhutto, eleita para o cargo de primeira-ministra do Paquistão e posteriormente assassinada, em 2007. Em 1999 ocorreu um golpe de Estado, no qual o General Pervez Musharraf assumiu o poder,  tendo se auto nomeado presidente. Mas em 2008, Musharraf renunciou à presidência do país, que após eleições indiretas, elegeu Asif Ali Zardari, viúvo de Benazir Bhutto, como atual presidente.

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