Tristeza é antônimo de alegria e ambos são passageiros. Mas
se você concorda que felicidade é uma conquista pessoal e que diferentemente da
alegria pode ser duradora, acho que ainda posso dar uma chance à felicidade.
Veja: eu era feliz antes de ser mãe e me considerei a pessoa
mais feliz do mundo quando tive meu primeiro filho, o Iel. Me realizei como mãe
e me orgulho por ter sido instrumento de Deus para colocá-lo no mundo e isso é e
sempre será um presente que recebi.
Fico triste, e muitas fezes me sinto extremamente infeliz por
não tê-lo mais fisicamente comigo. Mas a felicidade de tê-lo tido é
infinitamente maior do que a tristeza de
sua partida e por isso não posso me considerar infeliz. Infeliz é não feliz e
eu fui e acho que ainda posso me considerar feliz porque meu filho existiu e o
amor por ele existe e sempre existirá em mim.
Amar é para sempre, não tem prazo de validade, é um
sentimento de extrema doação e risco. Quem ama está disposto a tudo. Pode
ganhar, perder, sofrer e sorrir e se entregar ao amor para sempre. Por isso
quem ama é pleno pois é capaz de tudo experimentar em nome do amor.
Acho que ser pleno é ser realizado o que é um sinônimo de ser
feliz. Sou plena porque amo e sempre amarei você Iel!
2 comentários:
Evelina Querida, pessoas já me perguntaram isso também, acho que no auge do furacão da dor, esta cobre de tal maneira tudo que até hesitamos. Porém, ao imaginar nunca tê-los tido, dá um desepero, um vazio, uma falta de tudo...e confirmamos no nosso coração, que é melhor tê-los mesmo de longe, do que nunca tê-los conhecido, amado, recebido... Somos melhores, mais completas e mais felizes por eles existirem em nossas vidas,mesmo que hoje, de uma maneira diferente, porém, posso dizer, bem mais abrangente. Antes, por estar presente fisicamente, talvez os nossos sentidos nos omitia algunas nuances do amor...hoje, longe dos olhos, nos apercebemos do que é feito o amor, entrelaçado nas entranhas da alma e emaranhados nos fios da existencia...
Um grande abraço e fica com Deus!!!
É mesmo querida Débora, mãe da linda Tauane, Você retratou de forma perfeita o que sentimos agora. Só nós podemos entender a dimensão desse amor que por essa amplitude que agora tomou, acredito ser bem próximo do amor de Deus por nós.
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