Altos e Baixos

Altos e Baixos

Dizem que a vida é feita de altos e baixos.

Mas quando ocorre o afastamento de alguém tão

precioso os “altos” ficam escassos ou praticamente 

impossíveis de se experimentar. Já os “baixos” sim,

esses são visitas frenquentes. 

Num desses momentos de “baixo” recebi a seguinte

mensagem da minha querida irmã Eliane Barbosa que por

ter me tocado tão de perto e ensejar tanta sabedoria,

quero partilhar com vocês:

“Minha muito querida irmã Eveline,

A saudade que você sente do nosso Iel é legítima e

única no seu coração. O amor de uma mãe é eterno,

nada esmaece. Ele estará sempre na sua retina

o visualizá-lo no pensamento, e sempre estará no seu

coração lhe acompanhando, quer vocês esteja trabalhando,

conversando, se divertindo ou dando atenção aos

seus Breno e Jéssica. Saudade, sim, é natural. 

Tristeza profunda que corrói, não. Na história da nossa

vida não somos os autores e sim os atores.”

Realmente “não somos autores”. Fazemos o que achamos

que é o mais correto, lutamos pelo bem-estar de nossos

filhos, pela alegria e realização deles. Somos bons

atores pois cumprimos o nosso papel, nossa missão, da

melhor forma possível. Nos esforçamos... Mas não temos

e nem podemos ter o domínio e a história que é muitas

vezes escrita à revelia de nossa vontade. 

Mas devemos nos orgulhar por ter ofertado sempre o

nosso melhor. Continuar nossa missão e buscar novos

desafios ajuda a afastar os “baixos”. Ajuda a viver!