Yesterday by Iel

sábado, 18 de maio de 2013

Nossos Anjos zelam por nós




Logo após a prematura ida do meu amado filho para os braços do Pai, resolvi escrever este blog que é acessado diariamente por centenas de pessoas de várias partes do mundo. Como deixo meu e-mail no blog, costumo receber, também diariamente diversos e-mails de mães e pais que contam suas histórias de amor e dor e que eu, como alguém que bem conhece esse tortuoso caminho, me sinto honrada em poder compartilhar meus sentimentos e oferecer minha humilde experiência em busca da paz.

Recebi a mensagem que transcrevo a seguir de uma mãe chamada Sonya Brown que me autorizou a divulgação. Pela escrita, acredito que seja dos Estados Unidos que é o segundo país que mais visita o site, seguido da Alemanha, Russia, Portugal, Ucrânia e França.  

A querida amiga de dor e amor compartilhou a linda história que agora divido com todos vocês:
Eu perdi o meu filho de 16 anos em um acidente de carro há 23 meses. A dor que tenho certeza que você entende é tão grande que ainda é difícil respirar. Eu gostaria de compartilhar com vocês algo que me iluminou um pouco. Em 31 de março deste ano, eu quase perdi a minha filha em um acidente de carro. Como você pode imaginar eu fiquei devastada. Ela sofreu vários traumatismos, teve o pescoço quebrado, que poderia tê-la matado, a pélvis quebrada, assim como ambas as pernas além de ruptura na bexiga e arteria esmagada. Nenhum médico poderia acreditar que ela não só ficaria viva mas também sem nenhum tipo de paralisia. Eu só posso acreditar que o meu filho a protegeu. Ela estava em coma induzida e eu sabia que se ela pudesse, iria lutar para ficar bem. Ela assistiu a todo meu sofrimento com a perda do seu irmão e eu sabia que ela não me deixaria passar por isso novamente. Mais de uma vez os médicos me disseram que ela não resistiria. 10 é a data em que eu perdi o meu filho. É uma data, a cada mês, que eu me lembro que perdi meu filho. Enquanto eu estava no hospital, percebi que isso aconteceu por um motivo, eu havia ficado longe de todo mundo e criado um mundo em torno de mim mesma como se ele não tivesse ido embora e havia negligenciado as pessoas que eu amo que ainda estavam aqui e precisavam de mim. Assim, no dia 9 de abril, eu segurava a mão da minha filha e olhei para cima e liberei a alma de meu filho, decidi sair do meu mundo particular que só tinha lugar para ele porque entendi que minha filha precisava de mim e não havia nada que eu pudesse fazer nesta terra para o meu filho. Eu tinha que acordar para a realidade das coisas que eu não poderia mudar e me concentrar nas coisas que eu poderia. Minha filha acordou naquela noite e no dia seguinte eu ouvi as palavras: mãe eu te amo. Foi o 10. Então um dia que significava a morte agora significava vida. Esse era o seu presente. Eu acredito que era sua maneira de me ajudar. Esta foi a foto que ficou em minha mente, é o lugar onde meu filho perdeu a vida. Eu fiz um paralelo do acidente dele com o dela, quando recebi o telefonema. Eu tantas vezes me  perguntei o que aconteceria se ele tivesse sobrevivido, e se eu poderia ajudá-lo a se curar, como eu teria lidado com isso? Ele teria sido forte? E eu me encontrei na postion saber. Sim, eu posso lidar com isso. Em menos de dois anos dois filhos, dois acidentes. Eu sei o que é tragédia, eu sei o que é dor. Mas também sei que o que é esperança. E eu sei que, mesmo que eles tenham ido, eles estão sempre por perto quando realmente se precisa deles. Esse é o maior sentimento em meu coração, que ele foi capaz de me mostrar.”
Esse relato transmite o que tenho sentido: nossos filhos tem muito prestígio com Deus e são nossos anjos, quando realmente precisamos!
Um carinhosos abraço em você Sonya e em todos os queridos amigos de dor e amor que acompaham www.ielnossoanjo.blogspot.com.

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