Yesterday by Iel

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Uma Lenda Real


Uma matéria publicada no The Guardian em 14 de abril de 2017, do renomado teólogo e filósofo Simon Gathercole da Universidade de Cambridge  (https://www.theguardian.com/world/2017/apr/14/what-is-the-historical-evidence-that-jesus-christ-lived-and-died) fala sobre as provas de que Jesus realmente viveu e de que não é uma lenda. O texto ´Qual é a evidência histórica de que Jesus Cristo viveu e morreu?` inicia afirmando que ainda antes de seu martírio Jesus é mencionado por historiadores romanos e judeus em dezenas de escritos de forma detalhada. O primeira escrita data do ano 25 depois de Cristo e o escrito com mais detalhes é do ano 40 depois de Cristo, quando varias testemunhas ainda estavam vivas e viviam subjugados ao romanos.
O primeiro autor não Cristão que falou de Jesus foi Flaviius Josephus que escreveu a história do judaísmo por volta de 93 depois de Cristo. Ele registrou algo que não deixa dúvidas sobre a existência de Jesus: ´Agora havia nesse tempo, Jesus, um homem sábio, se é que é lícito chamá-lo de homem, pois ele era um fazedor de obras maravilhosas, um professor de homens que receberam a verdade com prazer. Ele atraiu para ele tanto judeus como muitos gentios. Ele era o Cristo; e quando Pilatos, por sugestão dos principais homens entre nós, condenou-o na cruz, aqueles que o amaram não o abandonaram. Pois ele voltou a aparecer para eles no terceiro dia, como os profetas divinos haviam predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas a respeito dele; e a tribo dos cristãos, assim chamada por ele, não está extinta até hoje. (Do livro: Antiquities of the Jews, editora Createspace, 2014).
Os apóstolos que foram testemunhas de suas ações e mensageiros de sua palavra passaram os ensinamentos de Jesus a seus discípulos. Eles tinham convicção do risco de vida que corriam ao propagarem essas mensagens. Apesar disso, o número de seguidores aumentava e eles eram de tal forma obstinados no cumprimento da missão de divulgar a salvação através da palavra de Jesus que não desistiam apesar das perseguições e torturas até a morte de seus companheiros.
De fato, todos os discípulos foram perseguidos e torturados até a morte (com exceção de João que morreu no exílio) por divulgarem Jesus e seus feitos. Não só eles mas também seus seguidores e tais perseguições aconteceram por 300 anos durante o império romano. Ou seja, eles abraçaram a missão de propagar Jesus de forma tão contundente que enfrentaram tudo e entregaram a própria vida em prol desse ideal.
É claro que cada um de nós tem a liberdade de não acreditar ou de seguir outros caminhos e outras crenças mas tudo que Jesus falou e principalmente a sua ressureição é para nós, que experimentamos a dolorosa separação terrena de nossos filhos, motivo de grande esperança e alento.
A ressureição de Jesus foi testemunhada por mais de 500 pessoas além dos apóstolos (1ª. Carta aos coríntios 15,3-9) e é a maior prova de que ele era filho de Deus o que justifica todo o empenho dos seguidores.
É o próprio Jesus que nos promete e assim consola e acalma nossos corações: ´...Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia`(Jo 17,1-5).
Nós temos toda a chance de ressuscitar pois amamos e sempre amaremos nossos filhos e o amor é condição para alcançar a vida eterna: ´... mesmo que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, não sou nada...O amor jamais acabará`(1Cor 13,1-8). Ressuscitaremos e veremos nossos filhos! Isso é um grande motivo para viver, acreditar e agradecer a Jesus.


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